sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Fotos de Livramento 2010


Qual o seu endereço?

Localização absoluta

Para localizar qualquer lugar na superfície terrestre de forma exata é necessário usar duas indicações, uma letra e um número. Temos que utilizar elementos de referência que nos permitam localizar com exatidão qualquer lugar da Terra. A rede cartográfica ou geográfica dá-nos a indicação das coordenadas geográficas.
Os pontos cardeais dão um rumo, isto é, uma direção, mas não permitem localizar com exatidão um ponto na superfície terrestre porque é um instrumento e mira gabaritado para trabalhar em pequenas distâncias num plano de duas dimensões. O sistema de mapeamento da Terra através de coordenadas geográficas expressa qualquer posição horizontal no planeta através de duas das três coordenadas existentes num sistema esférico de coordenadas, alinhadas com o eixo de rotação da Terra. Herdeiro das teorias dos antigos babilônios, expandido pelo famoso pensador e geógrafo grego Ptolomeu, um círculo completo é dividido em trezentos e sessenta graus (360º).
Assim, quando dizemos que a área X está a leste de Y, não estamos dando a localização precisa dessa área, mas apenas indicando uma direção. Para saber com exatidão onde se localiza qualquer ponto da superfície terrestre — uma cidade, um porto, uma ilha, etc. — usamos as coordenadas geográficas. As coordenadas geográficas baseiam-se em linhas imaginárias traçadas sobre o globo terrestre:
  • os paralelos são linhas paralelas ao equador — a própria linha imaginária do equador é um paralelo;
  • os meridianos são linhas semicirculares, isto é, linhas de 180° — eles vão do Pólo Norte ao Pólo Sul e cruzam com os paralelos.
Cada meridiano possui o seu antimeridiano, isto é, um meridiano oposto que, junto com ele, forma uma circunferência. Todos os meridianos têm o mesmo tamanho. Convencionou-se que o meridiano de Greenwich, que passa pelos arredores da cidade de Londres, na Inglaterra, é o meridiano principal.
A partir dos paralelos e meridianos, estabeleceram-se as coordenadas geográficas, que são medidas em graus, para localizar qualquer ponto da superfície terrestre.

 Sistemas de Coordenadas Geográficas

Existem pelo menos quatro modos de designar uma localização exata para qualquer ponto na superfície do globo terrestre.
Nos três primeiros sistemas, o globo é dividido em latitudes, que vão de 0 a 90 graus (Norte ou Sul) e longitudes, que vão de 0 a 180 graus (Leste ou Oeste). Para efeitos práticos, usam-se as siglas internacionais para os pontos cardeais: N=Norte, S=Sul, E=Leste/Este, W=Oeste.[2][3]
Para as longitudes, o valor de cada unidade é bem definido, pois a metade do grande círculo tem 20.003,93km, dividindo este último por 180, conclui-se que um grau (°) equivale a 111,133km. Dividindo um grau por 60, toma-se que um minuto (') equivale a 1.852,22m (valor praticamente idêntico ao da milha náutica). Dividindo um minuto por 60, tem-se que um segundo (") equivale a 30,87m,
Para as latitudes, há um valor específico para cada posição, que aumenta de 0 na Linha do Equador até aos Pólos , onde está o seu valor máximo (90º de amplitude do ângulo). Graus, minutos, segundos
Neste sistema, cada grau é dividido em 60 minutos, que por sua vez se subdividem, cada um, em 60 segundos. A partir daí, os segundos podem ser divididos decimalmente em frações cada vez menores.

 

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Cotas para negros nas universidades - sim ou não?

Você do 3º ano já tem sua argumentação para o debate?  ouça o vídeo clicando abaixo e vá formando opinião.

http://www.youtube.com/watch?v=ySv2XPmIqbE




Querido (a) aluno (a) do 3º ano do Ensino Médio do CEJVB

Leia os textos das páginas 23 e 24 do seu livro didático, pesquise em outras fontes e prepare-se para um debate que faremos ao final do 1º capítulo.
O debate acontecerá entre dois grupos: um a favor e outro contra o sistema de cotas nas universidades federais brasileiras e outras ações afirmativas.
Busque argumentos e exemplos conhecidos por vocês para justificar a opinião! Vocês podem conversar com alguém que tenha se beneficiado de cota e perguntar se sofreu algum tipo de discriminação, preconceito, enfim, algo ruim!
Claro que vai ser para nota, afinal, é direito de vocês!

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Livramento de Nossa Senhora

Livramento de Nossa Senhora, 27 de abril de 2011.
José Roberto Aguiar Lima


CARACTERIZAÇÃO DE LIVRAMENTO DE NOSSA SENHORA – BAHIA.


ASPECTOS GEOGRÁFICOS


            Livramento de Nossa Senhora possui uma área de 2.291 quilômetros quadrados e enquadra-se na mesorregião Centro Sul Baiano, distante cerca de 720 quilômetros de Salvador e é uma microrregião denominada Livramento de Nossa Senhora, contando com mais quatro municípios que são: Dom Basílio, Paramirim, Rio do Pires e Érico Cardoso. Localiza-se também na Unidade morfológica chamada de Depressão Sertaneja, limítrofe com a Chapada Diamantina, situaando-se entre 13° 17' a 15° 20' de latitude sul e entre 41° 05' a 43° 36' de longitude W.
O município de Livramento localiza-se numa região emoldurada por formações rochosas provavelmente de era proterozóica, no período terciário, o que assegura grande tranqüilidade tectônica. Situa-se na chamada zona fisiográfica da Serra Geral, sudoeste da Bahia, bem ao sul da chapada Diamantina.
Livramento limita-se ao norte com o município de Rio de Contas, ao sul com os municípios de Brumado e Caetité, a leste com o município de Dom Basílio, a oeste  com o município de Paramirim e noroeste com o atual município de Érico Cardoso (antigo Água Quente).
A história de Livramento data desde 1715, com a chegada dos bandeirantes à procura de ouro, mineral que era encontrado muito facilmente às margens do Rio Brumado, hoje local urbanizado, onde se encontram os bairros de Passa Quatro, Rua do Areião, Rua do Fogo, Recreio, Tomba e Taquari.
O município possui quatro distritos: a Sede e os distritos de Itanagé, São Temóteo e Iguatemi e sua população é de 45 mil habitantes, apresentando uma densidade demográfica de 19,61 habitantes por quilômetro quadrado.

RELEVO

O município apresenta um relevo com altitudes que variam de 400 a 600 metros. É uma superfície de erosão, constituída por relevos planos a suave ondulados, desenvolvidos sobre rochas do embasamento cristalino, apresentando localmente morros isolados.
Acontece muito no município, devido a exposição do solo, problemas de infiltração da água pluvial no solo, aumentando a susceptividade a processos erosivos tais como sulcos e voçorocas, causando problemas ambientais.
O impacto ambiental é um desequilíbrio provocado pelo choque da relação do homem com o meio ambiente, que surgiu a partir da evolução da comunidade livramentense, ou seja, no momento em que o homem começou a evoluir em seu modo de vida.
Outro grave problema de Livramento é a questão da água, pois, com o uso demasiado em projetos de irrigação, já se percebe uma diminuição do nível de água do lençol freático, desregularizando a vazão. Percebe-se também que a barragem Luís Vieira na vizinha cidade de rio de contas, bem como o rio Brumado, que abastecem o município, passa pelo problema de assoreamento. Nestas circunstâncias, existe uma diminuição das espécies vegetais, diminuição da oferta de abrigo e alimento à fauna, diminuição da sustentabilidade do ecossistema, diminuição da capacidade de sustentação da fauna silvestre, possibilitando o aumento das populações de animais nocivos ao homem, devido à criação de ambiente propício ao seu desenvolvimento.

CLIMA
Livramento possui o clima de nome tropical semi-árido, registrando pequenas quantidades de chuva durante o ano, em torno de 650 mm concentradas no verão, tendo o inverno seco.
A caatinga é a formação vegetal típica de clima semi-árido de Livramento, com espécies adaptadas a baixos índices pluviométricos, podendo-se distinguir duas paisgens bem diferentes: durante o período de estiagem prolongada (seca), seus vegetais (árvores e arbustos) perdem as folhas, os troncos ficam sem suas cascas e as gramíneas desaparecem, surgindo um solo ressecado. A partir das primeiras chuvas, a vegetação se compõe rapidamente, dando à caatinga uma coloração verde. As espécies mais encontradas em Livramento são: caatinga de porco, umbuzeiro, jurema, angico, aroeira,  juazeiro, mandacaru, xique-xique, macambira e carnaúba.

ASPECTOS DEMOGRÁFICOS

DEMOGRAFIA

Livramento possui uma população em torno de 45 mil habitantes, sendo que mais de cinqüenta por cento vive na zona rural.
Livramento representa muito para o estado da Bahia, devido à memória fixada a partir da ascendência portuguesa, que trouxe para Livramento não só a escravatura, mas também costumes finos, como o estudo da língua francesa, técnicas agrícolas e de construção. Viver no sertão, como a região de Livramento, é enfrentar e ter que vencer grandes  adversidades.  Toda história tem um início. Uma pré-história. A Pré-História de Livramento, como em toda à parte do Brasil, é a história dos índios, nossos primeiros habitantes.
São escassas as informações sobre quem primeiro pisou e povoou o solo livramentense, bem como sobre os seus habitantes originais. Quase todas as fontes pesquisadas indicam, concomitantemente, os bandeirantes paulistas e os portugueses da linhagem do Conde da Ponte, como sendo os pioneiros.             Os bandeirantes são citados como os aventureiros que aportaram na região em busca de ouro, mas não é descrito o modo como teriam conseguido chegar a um local tão distante do litoral e, principalmente, do sul do país, sobretudo pela falta de estradas e de outros meios de comunicação, na época. Não existia nem mesmo um rio navegável, o caminho mais utilizado para a interiorização do desenvolvimento e da exploração do território brasileiro. Porém, é certo que a vinda dos portugueses não se confunde com a ação dos bandeirantes paulistas, que fundaram a vila original. As ‘bandeiras”, cuja finalidade era desbravar o sertão, abrangeram exatamente o período do século XVI ao século XVIII.

POPULAÇÃO

A população de Livramento não é numerosa, porém, está crescendo, o que evidencia que o crescimento populacional do município acompanha o crescimento da Bahia e do Brasil, isto é, crescimento lento, não ultrapassando os 1,5%.
Por outro lado, é preciso analisar a população considerando a área do território estudado. No caso de Livramento, com uma extensão de 2291 km², encontramos uma densidade demográfica em torno de 19 habitantes por km², resultado da divisão da população pela área. Neste caso, a densidade livramentense é menor que a baiana que está em torno de 23 hab/km2.
A distribuição das densidades no território livramentense ainda expressa, portanto, o peso da evolução histórica do processo de ocupação do espaço, concentrado sobretudo em Salvador e adjacências.

TAXA DE NATALIDADE E DE MORTALIDADE EM LIVRAMENTO DE NOSSA SENHORA.
Em Livramento, pode-se verificar que a taxa de natalidade tem diminuído nas últimas décadas, ficando em torno de 17%o em função de alguns fatores, como a adoção de métodos anticoncepcionais e a entrada da mulher no mercado de trabalho, contribuindo para a diminuição no número de filhos por casal.



A taxa de mortalidade também está caindo em Livramento, cerca de 6 mortes a cada grupo de 1000 pessoas, devido às  melhorias na área de medicina, inclusive com a ida de médicos às zonas rurais, mais informações e melhores condições de vida, fazendo com que as pessoas vivam mais. No começo da década de 1990 a expectativa de vida era de 66 anos, em 2011 a expectativa de vida do livramentense é estimada em 71 anos. A diminuição na taxa de fecundidade e aumento da expectativa de vida tem provocado mudanças na pirâmide etária de Livramento. Há algumas décadas atrás, ela possuía uma base larga e o topo estreito, indicando uma superioridade de crianças e jovens. Atualmente ela apresenta características de equilíbrio, assim como ocorre com a pirâmide etária do Brasil.

ASPECTOS ECONÔMICOS

SETOR AGROPECUÁRIO

Uma referência especial deve ser dada ao crescimento da fruticultura baiana, sobretudo manga e maracujá, onde são empregadas modernas técnicas agrícolas e de irrigação, com um canal de irrigação de mais de seis quilômetros que conduz água até o perímetro irrigado apenas pela força de gravidade, sem custos energéticos.  
Livramento polariza a microrregião de Livramento de Nossa Senhora, de forma que o comércio e os bancos, tais como o Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, Banco Nordeste, e o posto do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), sejam procurados pelos municípios vizinhos, inclusive da Chapada Diamantina. Tal polarização é devida ao projeto de irrigação tendo como carro chefe a manga e o maracujá, que será destacado aqui:

Manga
Localizada no sopé da Cahapada Diamantina, este pólo se beneficia de condições edafo-climáticas especiais para o cultivo da manga. Realizou rápidos e sistemáticos progressos tecnológicos, estruturais, comerciais e na organização dos produtores. Consolida-se como fornecedor não só para o Centro-Sul do país, como para a América do Norte e Europa, de frutos de qualidade, colhidos em épocas específicas, escolhidas.

Maracujá
A região se destaca também pela produção de maracujá realizada por agricultores familiares em áreas de até 2 hectares. A Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA) realiza também um trabalho de estímulo ao plantio de umbuzeiros, espécie nativa cujo fruto é muito apreciado na região Nordeste do Brasil. A adequada gestão dos recursos hídricos é uma tarefa vital neste território. Integram esse pólo de produção os municípios de Livramento de Nossa Senhora e Dom Basílio, fazendo da região a segunda maior região frutífera da Bahia.
A agropecuária livramentense congrega hoje um diversificado conjunto de atividades responsáveis por boa parte da renda do município e pelo emprego de grande parte de sua população ativa. É também a atividade econômica que está mais presente em todas as partes, haja vista que a maior parte da população é rural. No entanto, é preciso destacar que a presença de atividades tradicionalmente desenvolvidas desde a época colonial até o período republicano, como a cana-de-açúcar, o feijão, a mandioca, a pecuária extensiva, a fruticultura que em alguns recantos ainda é praticada de maneira rudimentar, usando práticas inadequadas como queimadas, usadas para preparação do solo para plantio, prejudicam o solo da região.
Livramento produz muito algodão, coco e milho. No entanto, a cidade já foi chamada de “A terra do arroz”, pois em seus “brejos” o cereal era amplamente cultivado.
Além do cultivo da manga e maracujá, cultivados usando modernos métodos, acontece também a introdução de novas atividades como a silvicultura, a produção de hortaliças, a criação de camarão (carcinicultura), a avicultura, fazendo de Livramento um celeiro agrícola.
A pecuária livramentense é composta de rebanhos de bovino, caprinos, suínos,eqüinos, ovinos, que geram renda para o município.
Considerando sua importância econômica, política e grande diversidade histórica e geográfica, Livramento é um emergente e expressivo município da Bahia.
 Mas, em termos gerais, apesar de o Governo Federal ter criado o projeto de irrigação, ainda se mantém uma estrutura agrária, o que tem gerado, ao lado de outras questões, constantes movimentos sociais no campo.

SETOR INDUSTRIAL

INDÚSTRIAS

Livramento por ser uma cidade simples, apresenta um pequeno número de indústrias, tais como: Indústrias de torrefação de café; indústria de aguardente; indústria de confecção de esteiras , chapéus; Indústria de farinha, indústria de cerâmica, entre outras.

SETOR DE SERVIÇOS

Livramento possui um comércio relativamente bom, pois moradores de cidades circunvizinhas procuram o comércio de bancos, rede de transportes, comunicações, redes clínicas, o hospital, posto do INSS, serviços de contabilidade, informática, serviços educacionais, serviços na fruticultura, entre outros.


ASPECTOS SÓCIOCULTURAIS.

COSTUMES E TRADIÇÕES

O povo livramentense é conhecido pela sua alegria, receptividade, musicalidade (afinal, é a terra do famoso maestro e compositor Lindemberg Cardoso) e diversidade cultural. Apesar de localizar-se em uma região pobre, Livramento destaca-se pelo potencial turístico, baseado na beleza e curiosidade da sua paisagem natural. Em Livramento não há carnaval, porém muitas outras festas são realizadas, tais como micaretas, festas juninas, festas religiosas como a de São Gonçalo da Canabrava, vaquejadas, festivais anuais de música, atletismo, enfim.

INSTITUIÇÕES SÓCIOCULTURAIS.


Os membros da sociedade livramentense esforçam-se cada vez mais para que os modos de comportamento institucionalizados sejam salvaguardados por normas e sanções, a  exemplo da Câmara de Vereadores, a Liga Desportiva, as associações de bairros, os clubes sociais, as igrejas, os projetos sociais da prefeitura, do Estado e do Governo Federal, as escolas particulares e públicas, bibliotecas, o hospital, postos de saúde, os jornais, os partidos políticos, centros espíritas, o comércio, clínicas, grupos de jovens, escola de música, entre outras instituições sócio-culturais que servem de mecanismos de proteção da sociedade, estabelecendo regras e procedimentos padronizados socialmente, reconhecidos, aceitos e sancionados pela sociedade, cuja importância estratégica é manter a organização do grupo e satisfazer as necessidades dos indivíduos que dela fazem parte, lutando pelo direito a um nível de vida satisfatório e a uma partilha das riquezas da sociedade.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

MÚSICAS


Dez mil VIDEOS DE MÚSICAS dos últimos 100 anos !
(clique e curta) As melhores músicas em 100 anos. 
JÓIA RARÍSSIMA. É impressionante o lado positivo da internet.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

BÚSSOLA

BÚSSOLA MAGNÉTICA

Uma bússola pode ser descrita, em poucas palavras, como um pequeno imã em forma de agulha que gira sobre uma rosa-dos-ventos.
Afastada de qualquer imã, é um eficiente instrumento de orientação, uma vez que aponta sempre para o pólo norte terrestre.
Quando sob a ação de um imã colocado em suas proximidades, aponta para a resultante da composição dos dois campos, o terrestre e o do imã.
Se o último está muito perto, então passa a predominar sobre o campo terrestre e a bússola praticamente "sente" somente a presença do campo criado pelo magneto.
Bússola
A primeira referência clara à bússola encontra-se numa enciclopédia chinesa elaborada em 1040 da era cristã, em que se descreve a fabricação de agulhas magnéticas. É provável que o aparelho tenha sido usado inicialmente não como auxiliar de navegação, mas como recurso mágico para prever acontecimentos futuros.
Originalmente a bússola chinesa compunha-se de um pedaço de magnetita (óxido de ferro magnético), escavado em forma de colher e colocado a flutuar na água. Influenciada pelo campo magnético terrestre, a magnetita flutuante tomava sempre a mesma direção ao longo do eixo norte-sul.
Como o tempo, os chineses aprenderam a magnetizar o ferro, friccionando-o com magnetita ou aquecendo-o e deixando-o imóvel até esfriar.
Bússola
O primeiro registro de uso de bússola no mar encontra-se num relatório chin6es de 1115 d.C.
A primeira bússola de navegação possuía um ponteiro em formato de peixe, equilibrado sobre um eixo vertical. Tratava-se, contudo, de um instrumento bastante inadequado, útil apenas para navegação em mares muito calmos.
É difícil determinar como a bússola foi introduzida na Europa e nos países islâmicos. No final do século XIII, o instrumento era amplamente utilizado em todo o continente europeu.
Por volta de 1300, introduziram-se dois aperfeiçoamentos importantes na forma original do instrumento. O primeiro consistiu na colocação da bússola em argolas de sustentação. Estas eram compostas de anéis concêntricos de latão, articulados de tal modo que, quando o navio balançava, a bússola permanecia na posição vertical.
A segunda inovação foi a introdução da rosa-dos-ventos, assinalada com quatro pontos cardeais e suas subdivisões. Antes da adoção desse equipamento, a agulha só podia ser utilizada como simples controle da direção tomada pelo navio.
A rosa-dos-ventos permitia ao navegante demarcar com precisão e controlar continuamente o curso do timoneiro.
Durante o século XIX, à medida que os armadores navais passavam a usar mais ferro na construção, as embarcações se perdiam devido à interferência magnética da estrutura na agulha.
A solução para esse problema consistiu em instalar no suporte da bússola um sistema de compensação por conjuntos separados de ímãs e blocos de ferro doce.
As bússolas montadas em base fixa, como as utilizadas em agrimensura, são muito simples embora de alta precisão. Um imã suspenso num pivô com visor pode ser incorporado a um teodolito para medir os ângulos horizontal e vertical.
Bússola
A bússola giroscópica depende da propriedade de um giroscópio para funcionar. Nesse tipo de bússola, o giroscópio é alinhado ao longo do eixo norte-sul e mantém este alinhamento à medida que o navio ou avião muda a sua direção devido à sua inércia rotacional. A bússola giroscópia não é afetada pelos componentes metálicos do veículo e aponta na direção do norte verdadeiro e não na direção do norte magnético. Na maioria dos navios a bússola giroscópia substituiu a bússola magnética na navegação e é um equipamento padrão virtualmente em todos os aviões.
Fonte: br.geocities.com
Bússola

A bússola, mais conhecida pelos marinheiros como agulha, é sem dúvida o instrumento de navegação mais importante a bordo. Ela teve sua origem na China do século IV a.C. Sua adaptação e reconhecimento no Ocidente aconteceu cerca de 1.500 anos depois.
A primeira referência deste instrumento na Europa aparece em um documento de 1190, chamado "De Naturis Rerum". As primeiras bússolas chinesas não utilizavam agulhas.
Eram compostas por um prato quadrangular representando a Terra. O "indicador"(objeto que indica a direção), com forma de concha, era de pedra imantada e a base (prato), de bronze. Um círculo no centro do prato representava o céu e a base quadrada, a terra.
Bússola
Foi Flávio Gioia que em 1302 alterou a bússola para ser usada a bordo, usando a agulha sobre um cartão com o desenho de uma rosa-dos-ventos. Os rumos ou as direções dos ventos têm origem na antigüidade.
Na Grécia começaram com dois, quatro, oito e doze rumos. No início do século XVI surgem já 16 e na época do Infante D. Henrique já se usavam rosas-dos-ventos com 32 rumos. Primeiramente o rumo era associado à direção dos ventos e só mais tarde aos pontos cardeais.
Em certas rosas-dos-ventos, no local que indicava o Leste, aparecia desenhada uma cruz que mostrava a direção da Terra Santa. A declinação de uma agulha é a diferença que uma bússola marca entre o norte geográfico e o norte magnético.
Bússola
O cabo da concha indicava o sul. A concha é uma representação simbólica da Ursa Maior. A base continha caracteres chineses que assinalavam os oito pontos principais: norte, sul, leste, oeste, nordeste, noroeste, sudeste e sudoeste. A introdução da agulha aumentou a precisão da leitura.
Foi nessa época que os chineses introduziram os primeiros marcadores e indicadores, elementos fundamentais da ciência moderna.
A Lo Pan é um instrumento complexo, desenvolvido através dos séculos, pelos chineses, para que os praticantes pudessem fazer precisos cálculos de tempo e espaço em sua ciência.
O cálculo da direção pode ser efetuado com uma Lo Pan ou com uma bússola normal. Não existe diferença. A Lo Pan apenas nos indica um cálculo mais preciso, e algumas facilidades em relação às direções e as características do local.
Ao longo do tempo veio a verificar-se que a declinação variava com o tempo e o lugar. Também foi D. João de Castro o primeiro a descobrir o desvio de uma agulha, ou seja, o efeito que massas de ferro próximas tem sobre uma bússola.
Este efeito obrigou a cuidados com o posicionamento da bússola perto de peças da artilharia, âncoras e outros ferros. Esta foi uma das razões para que os morteiros, as caixas que protegem as bússolas, fossem, no início, de madeira.
Durante o século XVI as bússolas portuguesas tinham, pelo menos desde 1537, um sistema de balança para manter o morteiro horizontal.
O morteiro era colocado numa coluna de madeira, mais tarde de metal, a bitácula, à frente da roda do leme. A bitácula contêm um sistema chamado cardan que permite que o morteiro se mantenha na horizontal apesar das oscilações do barco.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Carnaval


CARNAVAL

Carnaval é uma festa que se originou na Grécia em meados dos anos 600 a 520 a.C.. Através dessa festa os gregos realizavam seus cultos em agradecimento aos deuses pela fertilidade do solo e pela produção. Passou a ser uma comemoração adotada pela Igreja Católica em 590 d.C. É um período de festas regidas pelo ano lunar no cristianismo da Idade Média. O período do carnaval era marcado pelo "adeus à carne" ou do latim "carne vale" dando origem ao termo "carnaval". Durante o período do carnaval havia uma grande concentração de festejos populares. Cada cidade brincava a seu modo, de acordo com seus costumes. O carnaval moderno, feito de desfiles e fantasias, é produto da sociedade vitoriana do século XIX. A cidade de Paris foi o principal modelo exportador da festa carnavalesca para o mundo. Cidades como Nice, Nova Orleans, Toronto e Rio de Janeiro se inspirariam no carnaval parisiense para implantar suas novas festas carnavalescas. Já o Rio de Janeiro criou e exportou o estilo de fazer carnaval com desfiles de escolas de samba para outras cidades do mundo, como São Paulo, Tóquio e Helsinque, capital da Finlândia.
O carnaval do Rio de Janeiro está no Guinness Book como o maior carnaval do mundo. Em 1995, o Guinness Book declarou o Galo da Madrugada, da cidade do Recife, como o maior bloco de carnaval do mundo.

Fonte: Wikipédia.